Caros Associadas e Associados, Colegas e Amigos,

A situação atual de seca, de escassez hídrica, de crise energética e de emergência alimentar obrigam a refletir, ainda mais, sobre as opções estratégicas relativas à utilização dos recursos naturais, em Portugal e no Mundo.

É urgente promover uma utilização sustentada dos recursos hídricos e da energia, que têm interligação direta (nexus água-energia), uma diminuição do consumo de água conduz a uma redução do consumo energético.

Portanto, uma melhoria na eficiência hídrica (infraestruturas com menores perdas de água e uma gestão dos sistemas adequada), permite ganhos energéticos e, como tal, impactos positivos no meio ambiente e nas atividades económicas. As poupanças potenciais serão maiores no setor agrícola, uma vez que este é o maior utilizador de água, recurso natural fundamental para a produção alimentar.

Contudo, este nexus não é aplicável, genericamente, a todas as situações do regadio, pois uma parte da melhoria da eficiência hídrica neste setor é conseguida recorrendo a métodos de rega eficientes, que obrigam, geralmente, à pressurização do sistema (pivot, aspersão, microaspersão e gota-a-gota). Assim sendo, é essencial encontrar fontes de energia que permitam ganhos na sustentabilidade económica (redução e incorporação de custos) e na sustentabilidade ambiental (redução da emissão de carbono e aumento das disponibilidades hídricas nos ecossistemas naturais). Neste contexto, surge a oportunidade de utilizar a energia da água e do sol como origens de energia renováveis e limpas, passíveis de serem integradas no sistema de produção agrícola, que confere igualmente uma menor dependência energética e alimentar.

As políticas públicas têm incentivado os investimentos em aproveitamentos hidroagrícolas públicos, que asseguram maiores garantias de água e eficiência hídrica, e nos quais, quando viável, associados a infraestruturas hidroelétricas, cujo retorno financeiro poderá ser utilizado no regadio (e.g. Cova da Beira, Vale do Sorraia, Vale do Sado, Idanha, Mira e EFMA). Contudo, para continuar a progredir nesta mudança é importante e estratégico que nos regadios coletivos públicos sejam encontradas outras fontes alternativas para a produção de eletricidade requerida pelas estações elevatórias, que pressurizam a água para a rega utilizada pelos métodos sob pressão e na rega de precisão.

Neste sentido, a produção de uma energia renovável como a solar apresenta-se como um bom caminho a percorrer e ser uma solução para o regadio, atendendo aos muito bons níveis de insolação e de radiação solar nas principais regiões de regadio do país, que possibilitam interessantes produções elétricas, e ao estado de desenvolvimento desta tecnologia e custos associados.

Há ainda que identificar áreas onde seja possível e adequado instalar centrais fotovoltaicas (e.g. espelhos de água gerados pelas barragens, reservatórios e canais de grandes dimensões e zonas não utilizáveis na área beneficiada pelo perímetro de rega). Estas instalações podem assegurar o consumo de energia das infraestruturas de suporte ao regadio coletivo ou, pelo menos, reduzir a fatura energética e contribuir, simultaneamente, para mitigar o efeito das mudanças climáticas, por reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, e para a descarbonização da economia e neutralidade carbónica.

Alguns destes aspetos e outros estiveram em debate no Seminário + Visita Guiada, realizado na Associação de Beneficiários do Roxo, no passado dia 10 de março de 2022, que contou com um grande número de participantes (agricultores, técnicos do setor, decisores das associações e políticos). Foi discutido, entre outros aspetos, as fontes de financiamento, como instalar corretamente e como diminuir riscos (manutenção, garantias, análise técnica-económica). (https://www.abroxo.pt/index.php/noticias).

Esta semana também destacamos o artigo da responsabilidade da Comissão Especializada das Zonas Costeiras e do Mar da APRH, que aborda o tema da avaliação de intervenção nas zonas costeiras baseadas em análise de custo benefício. Salientamos ainda o evento a que a APRH se associou, para celebrar o dia mundial da migração dos peixes (21/07/2022) e o projeto AQUA+, que contribui para a resiliência à seca dos setores residencial e hoteleiro.

Por fim, convida-se, novamente, todos os Associados individuais e coletivos da APRH para partilharem ideias/opiniões, através de notícias ou artigos de opinião (com a dimensão máxima de 1 página A4, a enviar para aprh@aprh.pt).

Como habitualmente e sempre com o objetivo de ir ao encontro dos interesses dos nossos Associados, trazemos mais notícias sobre os recursos hídricos, esperando que suscitem uma boa leitura e um desafio à reflexão.

Com as melhores saudações associativas,

A Comissão Diretiva da APRH

 

Metodologias de avaliação de intervenção nas zonas costeiras baseadas em análise de custo benefício

As zonas costeiras apresentam uma variabilidade natural que inclui uma dinâmica imposta pela ação do mar sobre praias e costas rochosas. A evolução da linha de costa reflete essa dinâmica que é particularmente intensa em ambientes costeiros em que a agitação marinha é especialmente energética. A mudança climática e a consequente subida do nível médio do mar vêm impor uma dinâmica essencialmente regressiva que exige um esforço de adaptação adequado.

Face às previsões de variação da linha de costa e face à importância social, económica e patrimonial das zonas costeiras, prevê-se a crescente necessidade de intervir na orla costeira portuguesa, devendo adotar-se soluções desejavelmente inovadoras mais eficazes para minimizar os problemas de erosão e galgamento que serão certamente agravados pelos efeitos das alterações climáticas. Os custos de construção e manutenção associados às intervenções de defesa costeira são extremamente elevados, tornando-se por isso fundamental, em primeiro lugar, realizar uma análise dos locais com maior perigosidade, exposição e vulnerabilidade, logo com maiores riscos associados à erosão e galgamento costeiros, seguida da avaliação de diferentes soluções de defesa alternativas. Para fazer face aos problemas de erosão e galgamento costeiros é essencial, em primeiro lugar, adequar os instrumentos de planeamento, dotando-os de medidas proativas em detrimento de políticas reativas. As políticas de planeamento podem basear-se na prevenção, na proteção, na relocalização (ou recuo) ou na acomodação. Todas estas estratégias devem ser ponderadas e analisadas e, sempre que possível, comparadas com o cenário de não intervenção ou com o cenário de continuidade das estratégias/políticas em vigor. A comparação destes cenários pode ser conseguida de forma eficiente através da realização de análises de custo-benefício (ACB), desejáveis para a avaliação de possíveis estratégias de defesa costeira.

O desenvolvimento de metodologias que contemplem, simultaneamente, a identificação das zonas de risco mais elevado, a avaliação da dinâmica costeira prevalente, a proposta de soluções de intervenção de defesa costeira adequadas e previsão da evolução da linha de costa e respetivos custos e benefícios, constitui uma ferramenta essencial para suporte à tomada de decisão na gestão das zonas costeiras. Numa metodologia de análise custo-benefício, a avaliação de benefícios e custos é realizada numa unidade monetária, sendo importante referir que para horizontes de projeto distintos é necessário atualizar os valores para um mesmo referencial temporal. Assim, todos os custos devem ser atualizados aplicando uma taxa média estimada. A definição do horizonte temporal em ACB de estudos de proteção costeira é um fator determinante para os resultados obtidos, determinando as eventuais tomadas de decisão sobre as intervenções a efetuar. Deve ambicionar-se a seleção de soluções sustentáveis a longo prazo, desejavelmente de décadas, considerando-se o efeito de alterações climáticas nas zonas de intervenção. O horizonte temporal deverá, também, ser suficientemente longo para permitir a inclusão de todos os custos e benefícios associados à opção que está a ser avaliada.

A viabilidade económica de cada cenário analisado num determinado período é avaliada a partir do valor atual líquido (diferença entre o valor de benefícios e de custos) e do rácio benefício-custo (quociente entre benefícios e custos). Os custos associados a uma intervenção de defesa costeira englobam os custos de construção, custos de manutenção e os custos inerentes a eventuais impactos económicos, sociais, culturais e ambientais. Tanto os custos iniciais de intervenção como os custos de manutenção dependem da solução a implementar (ex., esporão, quebra-mares, estrutura aderente, alimentação artificial, recuperação dunar, recuperação de sapais, soluções mistas) e variam com diversos fatores (ex., materiais, secção transversal, volume, localização, área de intervenção), sendo essencial a recolha de dados de intervenções semelhantes para fundamentar a estimativa do custo correspondente. A quantificação dos benefícios pode cingir-se a um balanço de áreas, que pode ser obtido com recurso a modelos de evolução da linha de costa, através da quantificação das áreas de território ganhas (aumento de largura de praia) e/ou não perdidas (interrupção do processo erosivo, ou seja, manutenção da posição da linha de costa), e o valor atribuído ao território, que deve ser quantificado. Contudo, é desejável que se quantifiquem outros aspetos como os impactos socioeconómicos associados às intervenções e a consequente manutenção/aumento/diminuição de serviços ecossistémicos.

As intervenções costeiras apresentam ainda benefícios ou custos não tangíveis (ex. aumento/degradação da qualidade de vida) que deverão ser ponderados nas análises realizadas e deverão complementar e informar os resultados obtidos.

A atribuição de um valor monetário ao território é uma tarefa complexa, ambígua, controversa e que depende de inúmeras variáveis e pontos de vista, o que reforça a importância de envolver os diferentes intervenientes com responsabilidade na gestão do litoral, investigadores, autarcas, comunidades piscatórias, praticantes de práticas desportivas ligadas ao mar, entidades responsáveis pelo alojamento, restauração, turismo, outros serviços de promoção da economia local e os cidadãos em geral. Além da importância da opinião dos diferentes intervenientes, é necessária a avaliação de todos os impactos positivos e negativos associados a diferentes estratégias/medidas de intervenção costeira, nomeadamente, impactos ambientais, económicos, culturais e sociais, que devem ser, sempre que possível, traduzidos por métricas, que possam ser quantificadas num valor monetário, como referido anteriormente. O valor atribuído ao território em análise deve, tanto quanto possível, ter em conta todos estes fatores e impactos, quer aqueles que são diretamente associados à implementação das intervenções, quer os que advêm de forma indireta. Face à incerteza associada à quantificação de custos (implementação, manutenção e operação) e benefícios é crucial a realização de testes e análises de sensibilidade às variáveis envolvidas (ex., custos, benefícios, taxa de atualização) e ter em conta que, além de dependerem de inúmeros fatores, variam ao longo do tempo e de local para local.

Apesar de todas as incertezas e custos inerentes a todo o processo de análise (as ACB são muitas vezes trabalhosas e morosas, dependendo, naturalmente, do nível de detalhe, natureza e escala da medida de mitigação), a ACB apresenta-se como uma mais-valia importante no auxílio à gestão costeira, fornecendo informação relevante para auxiliar as entidades responsáveis nas opções estratégicas adotadas para a gestão eficaz e sustentável do litoral. Dada a escassez de recursos públicos, a gestão dos mesmos deve ser extremamente rigorosa, independente e visar soluções sustentáveis de proteção costeira. Desta forma, as entidades responsáveis pela implementação das políticas de gestão costeira deverão considerar, desejavelmente, os resultados de análises custo-benefício que suportem as suas tomadas de decisão.

[i] Texto produzido pela CEZCM – 10/03/2022 – relatores: Filipa Oliveira, Márcia Lima, Paulo Rosa-Santos

Caminhada guiada pelo trilho fluvial da Ribeira da Foz (Constância)

Para celebrar o Dia Mundial da Migração dos Peixes (www.worldfishmigrationday.com), assinalando a importância da manutenção de rios saudáveis e da conetividade fluvial, vamos fazer uma caminhada guiada pelo trilho fluvial da Ribeira da Foz.
Este trilho faz parte da Estação da Biodiversidade (EBIO) da Ribeira da Foz, e está integrado numa propriedade sob gestão da Altri Florestal, constituindo um percurso circular de 2km com 8 paíneis de informação sobre a biodiversidade local com destaque para os peixes, insetos e vegetação ribeirinha.

AQUA+ contribui para a resiliência à seca dos setores Residencial e Hoteleiro

Portugal atravessa um novo período de seca, mas, no que ao contributo e resiliência das cidades e setor turístico diz respeito, dispõe hoje de um instrumento importante para tirar partido do forte potencial de redução de consumos de água e de aproveitamento de novas origens de água nos edifícios e cidades.

Disponível há 2 anos para o setor residencial, o AQUA+, Água na medida certa, continua a crescer em impacto e abrangência, tendo permitido identificar já um potencial de poupança de 4,5 milhões de litros de água por ano nos edifícios de uso doméstico avaliados e classificados com este referencial.

Com o objetivo de potenciar cada vez mais os benefícios deste instrumento há que chegar a um maior número de edifícios em fase de projeto (de nova construção e reabilitação), quando os graus de liberdade de introdução de medidas de melhoria são mais alargados, permitindo aumentar, em escala e em impacto, a sua eficiência hídrica. De facto, a maioria das medidas são de implementação mais facilitada nesta fase, sem acréscimo representativo de investimento, mas com poupanças muito significativas no uso da água.

Adicionalmente, é fundamental a visão do edifício como um todo, para facilitar e tirar o máximo partido da implementação de algumas das medidas, como o aproveitamento de águas provenientes de origens alternativas.

Tendo em conta estes objetivos, é agora mais acessível e vantajoso classificar a totalidade dos edifícios e empreendimentos, avaliando todas as frações neles localizadas, com um custo de emissão da classificação AQUA+ mais competitivo, escalonado de acordo com o número de frações.

De acordo com este novo modelo, está já em curso a classificação integral do primeiro edifício em fase de projeto de reabilitação, com 36 frações, e do primeiro grande edifício de nova construção, também em fase de projeto, com 182 frações.

De forma a alargar a abrangência do AQUA+, a ADENE lançou, em parceria com o Turismo de Portugal, o AQUA+ Hotéis para apoiar o setor do turismo na gestão da água. Este sistema permite a classificação da eficiência hídrica dos empreendimentos turísticos e dos alojamentos locais, de todos os tipos e dimensões.

Uma vez que este setor beneficia muito de uma gestão ativa da água, o AQUA+ Hotéis permite o seu acompanhamento através da formação e qualificação do Gestor AQUA+ de eficiência hídrica de empreendimentos turísticos e de um plano de ação para a eficiência hídrica, a implementar nos 5 anos seguintes à realização de auditoria AQUA+, com base nas medidas de melhoria identificadas.

Esta nova metodologia foi calibrada através do teste em 25 hotéis piloto, incluindo os Hotéis Aplicação do Turismo de Portugal. Neste processo foi possível identificar um potencial de poupança médio de 1,6 milhões de litros por ano, por empreendimento, apenas nos usos interiores de água.

Considerando a totalidade de empreendimentos turísticos, o AQUA+ Hotéis pode ajudar a poupar mais de 4 mil milhões de litros de água por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades de água para beber de 65% da população portuguesa durante um ano. A esta poupança está associada também uma elevada poupança de energia, equivalente ao consumo anual de 5 mil famílias portuguesas, permitindo evitar a emissão de quase 3 mil toneladas de CO2 por ano.

Em breve será lançada a primeira edição do Curso de Gestores e Auditores AQUA+ Hotéis. Subscreva a mailing list AQUA+ para receber informações atualizadas em primeira mão.

 

Agenda APRH

Papel
da APRH

Data

Evento

Parceiro

7-8 abril
2022

10as jornadas de engenharia costeira e
portuária da PIANC

Organizador

28-29 Abril
2022

13.º Seminário sobre Águas Subterrâneas -
O papel da água subterrânea na sustentabilidade das
cidades do século XXI

Organizador

20 maio
2022

Workshop "Água, Agricultura e Floresta em Territórios
suscetíveis à Desertificação: desafios e respostas"

Parceiro

21 maio
2022

5ª edição do Dia Mundial da Migração de Peixes

Coorganizador

6-7 junho
2022

6.ª Conferência sobre Morfodinâmica Estuarina e Costeira

Parceiro

21-23 junho
2022

TEST&E 2022

Organizador

29 junho a
1 julho 2022

XX SILUBESA


Participação da APRH no Forum LPN

A APRH participa no Forum Participativo organizado pela LPN no ambito dos Recursos Hidricos. Este evento tem lugar no Dia Mundial da Água, 22 de Março e tem inicio às 18h. O Programa e conteudos das apresentações, assim como a ficha de inscrição estão acessíveis através do link: Forum Participativo: Educação Ambiental, o Desafio dos Recursos Hídricos (lpn.pt)

1º Sessão aQuacer - Cereais Praganosos

Vai ter lugar no próximo dia 15 de março na Associação de Beneficiários da Obra da Vigia, em Montoito, a 1ª ação dedicada aos “Cereais Praganosos” e subordinada ao tema “A importância da Aferição dos Equipamentos para uma Rega mais eficiente”.
As inscrições são gratuitas mas limitadas à dimensão da sala e deverão ser efectuadas até dia 09/03/2022.

Decorrerá entre as 09h30 e as 11h30, do próximo dia 22 de março, no Centro Cultural de Amarante, no Município de Amarante.

XIII Congresso Nacional do Milho

O milho é a principal cultura arvense semeada em Portugal, desempenhando um papel de extremo relevo não só no ordenamento do nosso território, como no abastecimento da nossa indústria agro-alimentar.
Ciente dos desafios que se colocam aos produtores nacionais, a Direcção da ANPROMIS decidiu organizar, de forma presencial, nos próximos dias 23 e 24 de março, no CNEMA, em Santarém, o XIII Congresso Nacional do Milho 2022.

A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) tem vindo a promover, descentralizadamente, as Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental em Portugal, com periodicidade anual e temáticas diversificadas. Em 2022, Almada será a cidade anfitriã que abraçará este evento. O evento é organizado pela ASPEA, com coorganização e parceria estratégica da Câmara Municipal de Almada e o Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul.

Seminário Internacional Dam Removal Europe

O Seminário Internacional Dam Removal Europe 2022 - Portugal, decorrerá em Lisboa, de 19 a 21 de maio de 2022, num evento totalmente presencial.
A 7.ª edição do nosso encontro, este ano sob o tema CONNECTED RIVERS: International Seminar on scaling up dam removal as river restoration tool in Europe, integra dois dias de apresentações e um dia de saída de campo. Nos dias 19 e 20 de maio vamos focar-nos nas novas políticas europeias de remoção de barreiras fluviais, no modo como alguns países aceleraram os processos de remoção, mecanismos de financiamento disponíveis, a importância de uma boa estratégia de comunicação, e de como a oposição social é encarada e gerida nos diferentes países. No dia 21 de maio, os participantes que desejarem fazê-lo, poderão juntar-se a nós numa visita de campo a um local de potencial remoção de barreira e/ou restauro fluvial em Portugal.
Paralelamente, este evento internacional em Lisboa será o Global Hub do World Fish Migration Day 2022, ligando e promovendo eventos locais a decorrer pelo mundo inteiro durante estes 3 dias, incluindo atividades online que iremos preparar a anunciar com antecedência para que todos se possam juntar a nós.

O site do XXII CABAS está no ar! Envie seu trabalho técnico até 15/04

A ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas realizará entre 02 e 05 de agosto de 2022 em São Paulo, de forma presencial no Espaço ARCA, o XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, XXIII Encontro Nacional de Perfuradores de Poços e a FENÁGUA 2022.
Com o tema central “ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: INVISÍVEL, INDIVISÍVEL E INDISPENSÁVEL”, o XXII CABAS irá ocorrer em um momento de retomada das atividades sociais e econômicas, mostrando a pujança do setor no Brasil no ano de 2022, proporcionando um ambiente propício para compartilhamento e discussão de temas relevantes da área, por intermédio de profissionais, área acadêmica e sociedade.

Outros eventos

Mantenha-se a par dos eventos relacionados com os recursos hídricos, a nível local, nacional e internacional

 

Loulé investe 1,5 milhões de euros em coletor para melhorar a qualidade ambiental do Cadoiço

9 de março

Águas Públicas do Alentejo anuncia adesão ao Pacto Global das Nações Unidas

9 de março

Contadores inteligentes reduzem perdas de água em Leiria

9 de março

#Opinião: “O consumo de água em ano de seca severa: uma breve reflexão”

9 de março

SMAS de Sintra lançam concurso escolar no âmbito do Dia Mundial da Água

8 de março

Indaqua aposta na inovação para tornar mais eficiente a monitorização da qualidade da água

8 de março

“Portugal em junho é mais Oceano”

8 de março

ERSAR: “Temos valores inaceitáveis de perdas de água”

8 de março

Infraquinta lidera pelo sexto ano consecutivo no indicador de água não faturada, segundo ERSAR

4 de março

Água do Centro Litoral mostra funcionamento da ETAR de Espinho à autarquia

4 de março

Seca: Torres Vedras define “quadro orientador” para dar resposta à contingência

4 de março

Águas de Barcelos promove consumo da água da rede pública na restauração

4 de março

“Falta de vontade política” é motivo da má gestão e falta planeamento na bacia do rio Tejo

4 de março

Cursos na Área do Ambiente

  • 10 a 15 de março - Prevenção e Controlo da Legionella em Sistemas de Água - Análise e Gestão do Risco (Referência ao Despacho 1547/2022 de 08 de Fevereiro de 2022)
  • 10 e 11 de março - Comunicações Ambientais Obrigatórias
  • 12 de março - Prevenção e Controlo de Bactérias do Género Pseudomonas em Sistemas de Água
  • 17 e 18 de março - Microbiologia para os não Microbiólogos
  • 1 e 2 de abril - Água na Indústria – Parâmetros de Controlo e Adequação da Utilização
  • 23, 29 e 30 de abril - Gestão Ambiental

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