Boletim Informativo 158 | Junho 2017
85,1 por cento das praias portuguesas com água de excelente qualidade
A Agência Europeia do Ambiente divulgou o relatório sobre a qualidade das águas balneares europeias em 2016. Foram analisados 21667 locais.
85,1 por cento das praias portuguesas (493 das 579 praias analisadas) apresentam água de qualidade excelente. 56 praias têm água de boa qualidade, 13 têm água de qualidade suficiente e 4 de qualidade pobre. Em 13 das praias não foi possível fazer a avaliação.
No relatório publicado pela European Environment Agency pode consultar a distribuição geográfica das praias analisadas.
Alguns dados sobre o panorama europeu
- Em 2016, foi possível obter dados acerca da qualidade da água de mais de 21 mil praias costeiras e fluviais;
- A grande maioria apresenta água com boa qualidade, à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos;
- 96,3 por cento das praias respeita os requisitos da diretiva europeia das águas balneares;
- A percentagem de águas balneares classificadas como excelentes aumentou de 78,1 por cento em 2011 para 85,5 por cento em 2016;
- O número de praias classificadas como tendo água de qualidade “pobre” diminuiu de 383 em 2015 para 316 em 2016. Ainda assim, 72 praias viram a sua classificação mudar para “pobre”. Estes locais terão de estar encerrados na próxima época balnear e empreender medidas para eliminar os riscos para a saúde dos banhistas;
- Os países com maiores taxas de praias com qualidade “pobre” são a Irlanda, com 6 praias nesta categoria (4 por cento), o Reino Unido, com 20 (3 por cento) e a Eslováquia com 1 (3 por cento).
Recomendações
Apesar da existência de sistemas melhorados de tratamento de águas residuais, ainda há praias cuja qualidade da água não cumpre os requisitos mínimos exigidos pelos standards europeus. Nestes casos, é imperativo aferir as fontes de poluição. A Agência Europeia do Ambiente alerta que, nos locais onde os motivos para esta classificação não são conhecidos em detalhe, pode ser necessário proceder a estudos especiais. Nos restantes casos, as medidas a tomar passam por:
- Implementar a Diretiva de Tratamento das Águas Urbanas Residuais. Em alguns casos, a melhoria dos sistemas de tratamento de águas residuais pode ser necessária;
- As águas afetadas por esgotos provenientes da agricultura podem obrigar à realização de inventários detalhados para encontrar a fonte de poluição;
- Nos casos de praias com muita afluência de cães ou pássaros, pode ser necessário mudar a localização da zona balnear;
- As praias afetadas por eventos climáticos severos podem também precisar de sistemas de alerta que avisem os banhistas para não entrar na água após a ocorrência destes eventos.
Mais informação:
https://www.eea.europa.eu/themes/
water/status-and-monitoring/state-of-bathing-water/state
(fonte: http://www.industriaeambiente.pt)