Título:

Um modelo para gestão de águas de co-produção petrolífera da bacia amazónica equatoriana

Resumo:

As companhias petrolíferas que operam na Bacia Amazónica Equatoriana aumentaram os seus esforços para injectar as águas de coprodução, salinas e contaminadas por hidrocarbonetos, procurando assim diminuir o impacto negativo da sua actividade no ecossistema, nomeadamente nas águas superficiais. A modelação geológica e numérica e a respectiva implementação mediante um sistema de informação dedicado são as ferramentas mais eficazes para gerir as águas poluídas e os aquíferos de forma a:

    – proteger os aquíferos de água doce;
    – usar a água de co-produção para manutenção da pressão dos reservatórios de petróleo;
    – recuperar as áreas afectadas por poluição superficial ou resultante dos furos de produção e prospecção e das actividades de produção.

Os reservatórios das formações Tena e Napo são adequados para injectar a água de coprodução contaminada (mantendo a pressão dos jazigos). A Formação Hollin e os aquíferos acima da Formação Tena devem ser preservados, até que se prove o contrário em estudos adicionais. Se não for possível injectar toda a água contaminada nas Formações Tena e Napo, parece mais lógico sacrificar o reservatório Hollin: é um reservatório profundo e a maioria dos poços antigos acabarão, inevitavelmente, por receber água contaminada dos aquíferos superiores.

Autores:

L. Chambel, A. Diogo Pinto

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