Volume 10, Issue 3 - September 2010
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Revista de Gestão Costeira Integrada
Volume 10, Número 3, Setembro 2010, Páginas 281-301
DOI: 10.5894/rgci178
*
Submissão – 10 Novembro 2009; Avaliação – 2 Dezembro 2009; Recepção da
versão revista – 25 Fevereiro 2010; Disponibilização on-line – 24 Maio
2010
Ilhas oceânicas brasileiras: biodiversidade conhecida e sua relação com o histórico de uso e ocupação humana*
Brazilian oceanic islands: known biodiversity and its relation to the history of human use and occupation
Thiago Zagonel Serafini @, 1, Georgeana Barbosa de França 1,
José Milton Andriguetto-Filho 1
@ - Autor correspondente: thiagoserafini@hotmail.com
1 - Universidade Federal do Paraná (UFPR), Programa de Pós-Graduação em
Meio Ambiente e Desenvolvimento (MADE), Rua dos Funcionários, 1540,
80035-050, Curitiba, Paraná, Brasil.
RESUMO
As ilhas são ambientes particulares, pois devido ao seu isolamento
geográfico geralmente abrigam uma biodiversidade peculiar, com grande
número de espécies endêmicas. Espécies exóticas invasoras são
atualmente consideradas como a segunda principal causa de perda de
biodiversidade no mundo, e nas ilhas a biodiversidade é potencialmente
mais vulnerável em decorrência da grande quantidade de espécies
endêmicas e aos seus habitats restritos. As ilhas oceânicas brasileiras
– os arquipélagos de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, Martin
Vaz, a Ilha da Trindade e o Atol das Rocas – variam em tamanho e
distância do continente e comportam uma biodiversidade particular, com
várias espécies endêmicas. Neste trabalho, a partir de um levantamento
da literatura, procuramos discutir parte da biodiversidade conhecida e
sua relação com o histórico do uso e ocupação das ilhas. Dentre os
grupos taxonômicos já estudados destacam-se no ambiente marinho os
peixes recifais e esponjas como grupos com grande endemismo e no
terrestre as plantas vasculares, apesar da enorme lacuna existente com
relação a outros grupos, como, por exemplo, os invertebrados
terrestres. Fernando de Noronha é a ilha com o maior número de
espécies, tanto marinhas quanto terrestres, em decorrência,
principalmente, de sua dimensão e heterogeneidade de habitats, mas
também por concentrar a maior parte dos estudos realizados sobre sua
biota. Ao mesmo tempo, é a ilha que mais sofreu interferência na
estrutura de sua biodiversidade, principalmente na terrestre, sendo que
hoje a maior parte das espécies de vertebrados deste ambiente é
exótica. Isto decorre de um longo histórico de uso e ocupação – não só
de Fernando de Noronha, mas também das outras ilhas –, desde seus
descobrimentos no século XVI até os dias de hoje. Parte da atual
biodiversidade conhecida, principalmente àquela do ambiente terrestre,
não reflete a diversidade quando do descobrimento das ilhas pelo homem
e o início de sua ocupação. Fernando de Noronha e Trindade sofreram
intenso desmatamento. Em Trindade a cobertura vegetal original –
dominada por uma única espécie arbórea nativa – que ocupava 85% da ilha
foi quase extinta em decorrência da ação de cabras e pela exploração
direta pelo homem. Atualmente, todas as ilhas oceânicas brasileiras
apresentam alguma forma de controle de uso, visando, direta ou
indiretamente a conservação da biodiversidade, a qual, principalmente
no que diz respeito ao ambiente marinho, é ainda muito rica. Ficam
evidentes os desafios na gestão destes ambientes para compatibilizar o
uso e a ocupação com a conservação da biodiversidade.
Palavras-chave: ilhas oceânicas; espécies exóticas invasoras; Fernando de Noronha; Atol das Rocas; Trindade; São Pedro e São Paulo
ABSTRACT
Islands are particular environments, because their geographical
isolation often leads to a unique biota, with many endemic species.
Invasive exotic species are currently regarded as the second leading
cause of biodiversity loss worldwide, and island biodiversity is
potentially more vulnerable due to the large number of endemic species
and small habitat area. The Brazilian oceanic islands – the islands of
Fernando de Noronha, São Pedro and São Paulo, Martin Vaz, Ilha da
Trindade and Atol das Rocas – vary in size and distance from the
mainland and carry a particular biodiversity. In this work, from a
survey of the literature, we discuss the known biodiversity and its
relationship to the history of use and occupation of the islands. Among
the taxa already studied, reef fish and sponges stand out as groups
with high endemism in the marine environment. In the terrestrial
environment, vascular plants are to be highlighted, despite the huge
knowledge gap in relation to other groups, for example, terrestrial
invertebrates. Fernando de Noronha has the largest known number of
species, both marine and terrestrial, due mainly to its size and
variety of habitats, but also because it is the most studied of the
islands. At the same time, it is the island that suffered the largest
interference in the structure of its biodiversity, especially the
terrestrial one, and today most of the vertebrate species are exotic.
This is a result of a long history of use and occupation - not only in
Fernando de Noronha, but also in other islands - from its discovery in
the sixteenth century until today. Current known biodiversity,
especially that of the terrestrial environment, does not reflect the
diversity existing when the islands where discovered by man and their
occupation started. Fernando de Noronha and Trindade suffered massive
deforestation. In Trindade, the original vegetation – dominated by a
single native tree species – occupying 85% of the island, was almost
extinct due to the action of goats and direct exploitation by humans.
Currently, all Brazilian oceanic islands have some form of resources
use control, aiming directly or indirectly to biodiversity
conservation, which is still very rich, especially with regard to the
marine environment. There remain obvious challenges to manage these
environments in order to balance use and occupation and the
conservation of biodiversity.
Keywords: oceanic islands; invasive exotic species; Fernando de Noronha; Atol das Rocas; Trindade; São Pedro e São Paulo.
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