Volume 11, Issue 4 - December 2011
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Revista de Gestão Costeira Integrada
Volume 11, Número 4, Dezembro 2011, Páginas 459-470
DOI: 10.5894/rgci278
Submissão:
13 Abril 2011; Avaliação: 2 Maio 2011; Recepção da versão revista: 11
Junho 2011; Aceitação: 15 Novembro 2011; Disponibilização on-line: 16
Dezembro 2011
Ferramentas de Gestão Ambiental Aplicadas na Zona Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil
Tools for Environmental Management Applied to the Coastal Zone of
Rio Grande do Sul, Brazil
L. Portz@, 1, R.P. Manzolli1 & I.C.S. Corrêa2
@ - Autor correspondente: luanaportz@gmail.com
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de
Geociências, Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Avenida
Bento Gonçalves, 9500. CEP: 91509-900. Porto Alegre, RS, Brasil.
2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de
Geociências, Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica,
Programa de Pós-Graduação em Geociências, Avenida Bento Gonçalves,
9500. CEP: 91509-900. Porto Alegre, RS, Brasil.
ABSTRACT
Although the legal basis for the occupation and conservation of the
coastal environment are already established, the economic interests
added to the pressure by its occupation and use still generate
conflicts with its ecological and socio-cultural functions. To mediate
these conflicts in Brazil some tools were created, such as the “Plano
Nacional de Gerenciamento Costeiro” (Plan for Coastal Management)
(PNGC), which is an initiative of the government to respond adequately
to the demands and problems relating to the coastal area: this plan
aims at making the zoning of uses and activities and give priority to
the conservation and protection of renewable or nonrenewable natural
resources; the “Zoneamento Ecológico Econômico” (Ecological-Economic
Planning) (ZEE), which is a legal instrument for the land use
diagnosis, ensuring environmental quality for water and soil, and also
biodiversity conservation; the “Projeto Orla” (project for the
seashore), that contributes to the implementation of general guidelines
for disciplining the use and occupation of the seashore and, therefore,
seeks to reduce the negative effects of the increasing use and
destruction in this area; the “Plano de Manejo de Dunas” (Dune
Management Plan), which is a plan to control the uses and appropriation
of the dunes area, and it also aims at controling the degradation and
the recovery of the morphology and its natural vegetation; and the
“Cartas SAO” (Oil Spill Sensitivity Maps), that constitutes the primary
source of information for delineating response actions in case of oil
spills, once it identifies environments with priority of preservation
for directing the available resources more efficiently and mobilizing
teams for protection and cleaning. This paper includes an assessment of
the status and prospects of using these managing tools in the state of
Rio Grande do Sul, Brazil. The existence of these tools helps to manage
and, along with the establishment of the legal basis, it contributes to
policies for conservation and environmental sustainability. Although it
is generally agreed that the perspectives provided by the Federal Law
N. 7.661/1988 and Federal Decree N .5.300/2004 should be implemented,
the practice has shown some problems in putting these and other
instruments into practice. These problems are related to the
operational management system and lack of clear standards directed for
land use and environmental control. In addition, there is a lack of
involvement and responsibility by municipalities in the process of the
Integrated Management for the Coastal Zone. Thus, the focus of the
environmental agency, responsible for the PNGC and ZEE activities, is
in recovery and rehabilitation of degraded or disfigured areas. This
focus leaves aside planning activities in regions not well development
yet (South and Middle Coast). These regions could have a concentrated
effort in planning, avoiding in the future conflicts present today in
the North Coast. Considering what was just said, in a sustainable
scenario, it is likely that the same will not occur in new areas
occupied by tourists in the South Coast and Middle Coast. Until now,
Rio Grande do Sul municipalities have failed to put into practice
management tools. This occurs mainly for three reasons: lack of
financial resources to expropriate ecological interest areas; lack of
development projects for the preservation and restoration of degraded
or threatened areas; and also not hiring inspectors required for
control activities. These problems could be minimized through
partnerships between the municipalities and the Federal Government or
between the municipalities and private companies, thus facilitating the
raising of funds. One example is the maintenance and restoration of
coastal dunes, which is the municipalities’ responsibility, unlike in
other places, such as Nova Jersey-USA), where the population has a
great role in this process.
Despitee the diversity of tools available to managers, in Rio Grande do
Sul there is a lack of their implementation, and today they are
focusing either only on one region, such as the ZEE, or on theoretical
projects, such as the Dune Management Plan, in which many
municipalities took part in the formulation, however, few are putting
it into practice.
Keywords: PNGC, Orla Project, ZEE, Dune Management, Oil Spill Sensitivity Maps.
RESUMO
Apesar das bases legais para a ocupação e conservação do ambiente
costeiro já estarem estabelecidas, os interesses econômicos somados à
pressão pela ocupação e uso, ainda geram conflitos com as suas funções
ecológicas e socioculturais. Para intermediar estes conflitos foram
criados diversos instrumentos como o Plano Nacional de Gerenciamento
Costeiro (PNGC), o Projeto Orla, o Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE), o Plano de Manejo de Dunas, as Cartas de Sensibilidade ao
Derrame de Óleo, entre outros, que auxiliam no planejamento do
município num período de médio a longo prazo. Este trabalho consta de
uma avaliação do estado e das perspectivas da utilização destes
instrumentos de gestão no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A
implementação destes instrumentos no Estado tem avançado lentamente,
sendo que o foco do órgão ambiental responsável pelas atividades do
PNGC e do ZEE encontra-se na recuperação e na reabilitação das áreas
degradadas ou descaracterizadas, porém deixando de lado o ordenamento
das atividades nas regiões ainda pouco desenvolvidas (litoral médio e
sul). Estas regiões onde o estágio de urbanização ainda se encontra em
fase inicial poderiam ter um esforço concentrado no planejamento,
evitando, no futuro, os conflitos hoje presentes no litoral norte. Em
nível municipal, estes ainda não conseguiram colocar em prática os
instrumentos de gestão, principalmente por falta de recursos para
desapropriar áreas de interesse ecológico, para desenvolver projetos de
preservação e recuperação de áreas degradadas ou ameaçadas, além da
contratação de fiscais necessários para o controle das atividades.
Estes problemas poderiam ser minimizados por meio de convênios entre os
municípios e o Governo Federal ou ainda entre empresas privadas,
facilitando desta forma a captação de recursos.
Palavras chaves: PNGC, Projeto Orla, ZEE, Manejo de Dunas, Cartas SAO.
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