A utilização dos regadios do ponto de vista agrícola
Engenheiro Agrónomo
CDA – Centro de Desenvolvimento Agrícola/QUIMIGAL
Resumo | Abstract
A baixa taxa de aproveitamento dos Grandes Regadios do Sul do País que constitui uma realidade pouco lisonjeira, cujas responsabilidades se repartem por quase todos os intervenientes no processo, é objecto de uma abordagem sumária. Com a adesão de Portugal à CEE, algo terá que fatalmente mudar, sendo o regadio a área em que essas mudanças se apresentam com maior clareza e menor risco. São feitas algumas sugestões concretas, apontando designadamente para a necessidade de aplicar as ajudas da CEE na reabilitação dos Perímetros, para a necessidade de conferir ao Seareiro o estatuto de agricultor permanente e para a oportunidade de apoiar a reconversão sequeiro/regadio, no que respeita aos restantes agentes económicos, utilizando o milho como actividade motora do processo, mediante apoios à difusão desta cultura.