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Glossary

Apresentação e Objectivos

Nas últimas décadas tem sido produzida, em língua portuguesa, quantidade considerável de documentação em que se explicitam os principais termos com relevância para as zonas costeiras e suas correspondências em inglês e noutras línguas, embora normalmente tenham âmbito disciplinar. Entre muitos outros referem-se, apenas a título exemplificativo, os seguintes:

Título

 

Autores

Ano de publicação

Dicionário de Ecologia

G. Brigadao

1942 – Rio de Janeiro

Vocabulário Geológico

V. Leinz e J.C. Mendes

1963 – São Paulo

Vocabulário de Termos Geológicos

Carlos Teixeira (coordenador)

1971 - ... - Lisboa

Glossário de Termos usados em Geomorfologia Litoral

Maria Eugenia de Albergaria Moreira

1984 - Lisboa

Dicionário de Geologia Marinha

Kenitiro Suguio

1992 – São Paulo

Oceanos: Glossário Anotado de Termos Correntes

Joaquim Ferreira da Silva

1998 - Lisboa

Dicionário de Geologia Sedimentar e Áreas Afins

Kenitiro Suguio

1998 – São Paulo

Léxico de Termos Sedimentológicos

Miguel de Magalhães Ramalho (coordenador)

2003 - Lisboa

Glossário de Ambientes Marinhos e de Transição

Maria Virgínia Alves Martins e Celso de Sousa Figueiredo Gomes

2004 - Aveiro

 

As designações utilizadas para titular esses trabalhos são várias (Léxico, Glossário, Dicionário, Vocabulário, etc.), mas em todos se encontra a preocupação de introduzir alguma homogeneidade na terminologia científica. Porém, até ao momento, nenhum dos trabalhos publicados pretendeu abranger a globalidade da ampla e diversificada terminologia utilizada nas Ciências Costeiras. De igual modo, também não se registam tentativas de explicitar as diferenças terminológicas inerentes a cada uma das disciplinas interessadas nas zonas costeiras. De igual modo, nenhuma das obras existentes tentou abranger todo o espaço lusófono, indicando diferenças e coincidências terminológicas existentes nos vários países de expressão portuguesa.

Complementarmente, considera-se útil que, pelo menos para os principais termos, se incluam textos explicativos (quando relevante acompanhados por figuras e/ ou fotografias) razoavelmente completos. Cumprir-se-á, assim, uma função pedagógica, sempre importante, que estará ao serviço não só do público em geral, mas também dos elementos em formação e dos especialistas que pretendam ampliar conhecimentos sobre outras áreas científicas distintas da sua.
Temos consciência de que os objectivos são bastante ambiciosos, mas sabemos que o trabalho que nos propusemos elaborar é exequível. Porém, tal só será possível através da colaboração empenhada dos elementos da comunidade científica dos diferentes países que falam português (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste).
É neste contexto que lanço o repto (que é simultaneamente um apelo) aos técnicos, pesquisadores e cientistas das comunidades científicas dos 8 países que têm como língua oficial o português, bem como aos que trabalham em muitos outros países não lusófonos mas que aprenderam a falar o português,  para colaborarem nesta ambiciosa tarefa, apontando incorrecções, informando sobre termos que, no seu País, são diferentes, e enviando novos termos ainda não contemplados neste trabalho. Para tal, basta consultar o endereço xxxxxxxxxxxxxx.html, onde se informa sobre o modo de colaborar.
Conhecendo muitos dos elementos das comunidades científicas de vários países lusófonos, e sabendo como, quando querem, são entusiasticamente colaborativos, estou certo que, conjuntamente, conseguiremos elaborar uma obra que a todos beneficiará.

J. Alveirinho Dias